(I Coríntios, 3:2)
Pode haver este campo de energia que permeia todo o
universo. Ele foi inicialmente proposto porque ninguém entendia como as
partículas subatômicas ganhavam suas respectivas massas. O campo
proposto deve interagir com tais partículas e lhes conferir massa. As
partículas massivas devem interagir mais diretamente com tal campo,
enquanto partículas sem massa alguma provavelmente sequer interagiriam
com ele.
Para compreender melhor esta ideia podemos usar uma analogia com o
oceano e os nadadores. A água faz o papel do campo proposto: Um peixe
barracuda, por ser esguio e pontiagudo, pouco interage com o campo e
pode se deslocar facilmente por ele. A barracuda seria similar a uma
partícula com pouca ou nenhuma massa; Em contraste, um sujeito obeso,
amante das rosquinhas, se moverá muito lentamente pela água. Em nossa
analogia, ele seria uma partícula massiva, pois interagiria bastante com
a água.
Se tal campo fluido não existisse, nenhuma partícula teria massa, e veríamos apenas luz e energia por aí. Chamamos a este campo hipotético de Campo de Higgs, em homenagem a Peter Higgs, criador da teoria. O Bóson de Higgs [4] nada mais seria do que a partícula que forma tal campo, da mesma forma que as moléculas de H2O formam a água do oceano.
(adaptado do vídeo de divulgação científica de Don Lincoln, do Fermilab)
Se tal campo fluido não existisse, nenhuma partícula teria massa, e veríamos apenas luz e energia por aí. Chamamos a este campo hipotético de Campo de Higgs, em homenagem a Peter Higgs, criador da teoria. O Bóson de Higgs [4] nada mais seria do que a partícula que forma tal campo, da mesma forma que as moléculas de H2O formam a água do oceano.
(adaptado do vídeo de divulgação científica de Don Lincoln, do Fermilab)
Ao elemento material é preciso juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre a luz
e a matéria propriamente dita, muito densa para que a luz possa exercer
alguma ação sobre ela. Embora, sob certo ponto de vista, se possa
classificar o fluido universal como um elemento material, ele se
distingue deste por propriedades especiais. Se fosse realmente matéria,
não haveria razão para que a luz também não fosse. Está colocado entre a
luz e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria, e suscetível,
pelas suas inúmeras combinações com esta e sob a ação da luz, de
produzir a infinita variedade das coisas das quais os homens não
conhecem senão uma ínfima parte.
Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de
que a luz se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em
perpétuo estado de divisão e jamais adquiriria as propriedades que a
gravidade lhe dá.
(trecho final da resposta à pergunta #27 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec)
(trecho final da resposta à pergunta #27 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec)
Vejam também o que o cientista Marcelo Gleiser teve a dizer sobre a similaridade conceitual do Campo de Higgs com o Éter (ou quintessência, ou fluido universal) de Aristóteles, no post "Aristóteles e Higgs: uma parábola etérea".
FONTE: saindodamatrix.com.br