quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Os anos ocultos de Jesus dos 13 aos 30

O que ele fez antes dos 30 anos? A Bíblia não conta. Mas a história e a arqueologia têm muito a dizer


O Novo Testamento contém 27 livros, 7 956 versículos e 138 020 palavras. E uma única referência à juventude de Jesus. O Evangelho de Lucas nos conta que, aos 12 anos, ele viajou com os pais de Nazaré a Jerusalém para celebrar o Pessach, a Páscoa judaica. Quando José e Maria retornavam a Nazaré, perceberam que Jesus tinha ficado para trás. Procuraram o garoto durante 3 dias e decidiram voltar ao Templo, onde o encontraram discutindo religião com os sacerdotes. "E todos que o ouviam se admiravam com sua inteligência" (Lucas 2:42-49).

Isso é tudo. Jesus só volta a aparecer no relato bíblico já adulto, por volta dos 30 anos, ao ser batizado no rio Jordão por João Batista. É quando o conhecemos realmente. Da infância, as Escrituras falam sobre o nascimento em Belém, a fuga com os pais para o Egito - para escapar de uma sentença de morte impetrada por Herodes, rei dos judeus - e a volta para Nazaré. Da vida adulta, o ajuntamento dos apóstolos e a pregação na Galileia, além do julgamento e da morte em Jerusalém. Mas o que aconteceu com Jesus entre os 12 e os 30 anos? Qual foi sua formação, o que moldou seu pensamento nesses 18 "anos ocultos"? Afinal, o que ele fez antes de profetizar na Galileia?

A notícia para quem deseja reconstruir o Jesus histórico é que novas análises dos Evangelhos, documentos históricos e achados arqueológicos nos dão pistas sobre a sociedade da época. E dessa forma podemos chegar mais perto de conhecer o homem de Nazaré. E entender o que passava em sua cabeça.


O pedreiro cheio de irmãos

Uma coisa é certa. Aos 13 anos, Jesus celebrou o bar mitzvah, ritual que marca a maioridade religiosa do judeu. E é bem provável que ele tenha seguido a profissão de José, seu pai. Carpinteiro? Talvez não. "Em Marcos, o mais antigo dos Evangelhos, Jesus é chamado de tekton, que no grego do século 1 designava um trabalhador do tipo pedreiro, não necessariamente carpinteiro", diz John Dominique Crossan, um dos maiores especialistas sobre o tema. Para o historiador, os autores de Mateus e Lucas, que se basearam em Marcos, parecem ter ficado constrangidos com a baixa formação de Jesus. E deram um jeito de melhorar a coisa. Mateus (13:55) diz que o pai de Jesus é que era tekton. E Lucas omitiu todo o versículo.

As mesmas passagens de Marcos e Mateus informam que Jesus tinha 4 irmãos (Tiago, José, Simão e Judas), além de irmãs (não nomeadas). Mas dá para ir mais longe a partir dessa informação. "Se os nomes dos Evangelhos estão corretos, a família de Jesus era muito orgulhosa da tradição judaica. Seus 4 irmãos tinham nomes de fundadores da nação de Israel", diz a historiadora Paula Fredriksen, da Universidade de Boston. "Seu próprio nome em aramaico, Yeshua, recordava o homem que teria sido o braço direito de Moisés e liderado os israelitas no êxodo do Egito, mais de mil anos antes."

Assim, a família teria pelo menos 9 pessoas, mas nem por isso era pobre. Nazaré ficava a apenas 8 km de Séforis - um grande centro comercial onde o rei Herodes, o Grande, governava a serviço de Roma. Com a morte dele, em 4 a.C., militantes judeus se revoltaram contra a ordem política. Deu errado: o general romano Varus chegou da Síria para reprimir os rebeldes. E seu amigo Gaio completou o serviço, queimando a cidade. "Homens foram mortos, mulheres estupradas e crianças escravizadas", diz Crossan. Mas a destruição de Séforis teve um lado positivo: Herodes Antipas, filho do "o Grande", transformou o lugar num canteiro de obras. Isso trouxe uma certa abundância de empregos para a região. Um pequeno boom econômico. Então o ambiente ao redor da família de Jesus não era de privações. "A reconstrução da cidade deve ter gerado muito trabalho para José", diz Paula Fredriksen.

Jesus nasceu no ano da destruição da cidade, 4 a.C. Ou perto disso. O Evangelho de Mateus diz que Jesus nasceu no tempo de Herodes, o Grande (4 a.C. ou antes). Lucas coloca o nascimento na época do primeiro censo que o Império Romano promoveu na Judeia. E isso aconteceu, segundo as fontes históricas romanas, em 6 a.C. A única certeza, enfim, é que "foi por aí" que Jesus nasceu. E que o ódio contra o que os romanos tinham feito em Séforis permeava o ambiente onde ele viveu. "Não é difícil imaginar que Jesus pensou muito sobre os romanos enquanto crescia", diz Crossan.

Na década de 20 d.C., quando Jesus estava nos seus 20 e poucos anos, o sentimento antirromano cresceu mais ainda. Pôncio Pilatos assumiu o governo da Judéia cometendo o maior pecado que poderia: desdenhar da fé dos judeus no Deus único.

Mas, em vez de se unir contra o romano, os judeus se dividiram em seitas. Os saduceus, por exemplo, eram os mais conservadores. Os fariseus eram abertos a ideias novas, como a ressurreição - quando os justos se ergueriam das tumbas para compartilhar o triunfo final de Deus. Os essênios viviam como se o fim dos tempos já tivesse começado: moravam em comunidades isoladas, que faziam refeições em conjunto seguindo estritas leis de pureza. Já os zelotes defendiam a luta armada contra os romanos.

Em qual dessas seitas Jesus se engajou na juventude? Não há consenso entre os pesquisadores. Para alguns, porém, existem semelhanças entre a dos essênios e o movimento que Jesus fundaria - ambas as comunidades viviam sem bens privados, num regime de pobreza voluntária, e chamavam Deus de "pai". Essa hipótese ganhou força com a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em 1947. Eles trouxeram detalhes sobre uma comunidade asceta de Qumran, que viveu no século 1 e estaria associada aos essênios. O achado ar-queológico não provou a ligação entre Jesus e essa seita. Até porque os essênios eram sujeitos reclusos, ao passo que Jesus foi pregar entre as massas da Galileia e Jerusalém.

Jesus podia não ser essênio. Mas, para alguns estudiosos, seu mentor foi.


João, o mestre

Dois dos 4 Evangelhos começam a falar de João Batista antes de mencionar Jesus. É em Marcos e João. O homem que batizaria Cristo aparece descrito como um profeta que se vestia como um homem das cavernas ("em pelos de camelo") e que vivia abaixo de qualquer linha de pobreza traçável ("comia gafanhotos e mel silvestre").

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Aparência dos espíritos





"O Livro dos Médiuns”
Capítulo VI
Manifestações Visuais

12. Aquele que vê um Espírito poderia conversar com ele?
— Perfeitamente. E é justamente o que se deve fazer nesse caso, perguntando quem é o Espírito, o que deseja e o que se pode fazer por ele. Se o Espírito for infeliz e sofredor, o testemunho de comiseração o aliviará. Se for um Espírito benévolo, pode acontecer que tenha a intenção de dar bons conselhos.
Capítulo VI
Ensaio Teórico Sobre as Aparições

102. As aparições propriamente ditas ocorrem no estado de vigília, no pleno gozo e completa liberdade das faculdades da pessoa. Apresentam-se geralmente com uma forma vaporosa e diáfana, algumas vezes vaga e indecisa. Quase sempre, a princípio, é um clarão esbranquiçado, cujos contornos vão se desenhando aos poucos. De outras vezes as formas são claramente acentuadas, distinguindo-se os menores traços do rosto, a ponto de se poder descreverias com precisão. As maneiras, o aspecto, são semelhantes aos do Espírito quando encarnado.
Podendo tomar todas as aparências, o Espírito se apresenta com aquela que melhor o possa identificar, se for esse o seu desejo. Assim, embora não tenha, como Espírito, nenhum defeito corporal, ele se mostra estropiado, coxo, corcunda, ferido, com cicatrizes, se isso for necessário para identificá-lo. Esopo, por exemplo, não é disforme como Espírito, mas se o evocarmos como Esopo, por mais existências posteriores que tenha tido, aparecerá feio e corcunda, com seus trajes tradicionais. Uma particularidade a notar é que, exceto em circunstâncias especiais, as partes menos precisas da aparição são os membros inferiores, enquanto a cabeça, o tronco, os braços e as mãos aparecem nitidamente. Assim, não os vemos quase nunca andar, mas deslizar como sombras. Quanto às vestes, ordinariamente se constituem de um planejamento que termina em longas pregas flutuantes. São essas, em resumo, acrescentadas por uma cabeleira ondulante e graciosa, as características da aparência dos Espíritos que nada conservam da vida terrena. Mas os Espíritos comuns, das pessoas que conhecemos, vestem-se geralmente como o faziam nos últimos dias de sua existência.
Há os que muitas vezes se apresentam com símbolos da sua elevação, como uma auréola ou asas, pelo que são considerados anjos. Outros carregam instrumentos que lembram suas atividades terrenas: assim um guerreiro poderá aparecer com uma armadura, um sábio com seus livros, um assassino com seu punhal, e assim por diante. Os Espíritos superiores apresentam uma figura bela, nobre e serena. Os mais inferiores têm algo de feroz e bestial, e algumas vezes ainda trazem os vestígios dos crimes que cometeram ou dos suplícios que sofreram. O problema das vestes e dos objetos acessórios é talvez o mais intrigante. Voltaremos a tratar disso num capítulo especial, porque ele se liga a outras questões muito importantes.


Teoria das manifestações físicas
Trecho da Revista Espírita, maio de 1858.

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Crítica a Religião de George Carlin



Obs: O blog acredita em Deus , mas esse video é muito bom com relação a errada interpretação das Religiões sobre Deus

domingo, 18 de agosto de 2013

Deus no banco dos réus

Um grupo de judeus presos em um campo de concentração discutem sobre deus, e chegam à óbvia conclusão...

PESSOAL! Esse vídeo é parte de uma produção da BBC americana, chamada God on Trial. Tem completo no youtube, mas sem legentas.



OBS Quero a Verdade:Acredito em Deus, mas não nesse "deus" Jeova violento e cruel do Antigo Testamento e sim no Deus Pai de Jesus que é amor e misericórdia, não entendo como não percebem a diferença entre eles, como não sabem as crueldades contidas na Bíblia atribuídas a Jeova, lamentavel a cegueira das pessoas.

sábado, 3 de agosto de 2013

Entrevista com os espíritos: Poderes de manifestações fisicas

 EIS A HISTÓRIA E DEPOIS O ESPÍRITO FOI ENTREVISTADO POR ALLAN KARDEC:

“Um fato muito estranho vem ocorrendo atualmente
na Rua des Noyers. O Sr. Lesage, ecônomo do Palácio de Justiça,
ocupa um apartamento nessa rua. Desde algum tempo projéteis
vindos não se sabe de onde vêm quebrar as vidraças, penetrando o
interior da casa e atingindo os que ali se encontram, de modo a ferilos
mais ou menos gravemente. São fragmentos bastante
consideráveis de lenha semicarbonizados, pedaços de carvão de
pedra muito pesados e até dos chamados carvões de Paris. A
doméstica do Sr. Lesage recebeu vários no peito, resultando em
fortes contusões.
“A vítima desses sortilégios acabou por requerer a
assistência da polícia. Agentes foram postos em vigilância; mas eles
próprios não tardaram a ser atingidos pela mesma artilharia
invisível, sendo-lhes impossível saber de onde vinham os golpes.
“Tendo a existência se tornado insuportável numa casa
em que surpresas desagradáveis poderiam ocorrer a qualquer
momento, o Sr. Lesage solicitou ao proprietário a rescisão do
contrato. Aceito o pedido, e a fim de redigir a ata rescisória,
mandaram vir o Sr. Vaillant, oficial de justiça, cujo nome convinha
perfeitamente numa circunstância em que as citações não poderiam
ser feitas sem perigo.
“Com efeito, tão logo o funcionário ministerial
começou a redigir o ato, um enorme pedaço de carvão, lançado
com extrema violência, entrou pela janela e foi bater contra a
parede, reduzindo-se em pó. Sem se perturbar, o Sr. Vaillant serviuse
do pó para espalhá-lo sobre a página que acabava de escrever, da
mesma forma que, outrora, Junot se servira da terra levantada pela bomba.
“Em 1847 ocorreu um fato análogo na Rua des Grès,
cujo relato então fizemos. Um tal L..., mercador de carvão, também
servia de alvo a fantásticos sagitários, e essas incompreensíveis
emissões de pedras punham em polvorosa todo o quarteirão.
Paralelamente à casa habitada pelo carvoeiro havia um terreno
vago, em meio ao qual se achava a antiga igreja da Rua des Grès,
hoje Escola dos Frades da Doutrina Cristã. A princípio imaginaram
que de lá partiam os projéteis, mas logo tal ilusão se desfez.
Quando vigiavam de um lado, as pedras chegavam do outro.
Entretanto, eles acabaram surpreendendo em flagrante o mágico,
que não era outro senão o próprio Sr. L... Tinha recorrido a essa
fantasmagoria porque estava descontente na casa e desejava
rescindir o contrato.
“Não foi o que se deu com o Sr. Lesage, cuja
honorabilidade excluía qualquer idéia de artimanha e, aliás, estava
muito contente com o seu apartamento e o deixou com pesar.
“Espera-se que o inquérito, conduzido pelo Sr. Hubaut,
comissário do bairro da Sorbonne, esclareça o mistério, que talvez
não passe de uma brincadeira de mau gosto, excessivamente
prolongada”.

94. Citaremos a respeito à conversação suscitada pelos fatos verificados em junho de 1860 na rua Dês Noyers, em Paris. Os pormenores se encontram na Revista Espírita de agosto de 1860.
1. (A São Luís) Teria a bondade de nos dizer se os fatos que dizem ter ocorrido na rua Dês Noyers são reais? Quanto á sua possibilidade não temos dúvidas.
— Sim, esses fatos são verdadeiros, mas a imaginação do povo os exagerou, seja por medo ou por ironia. Entretanto, repito, são verdadeiros. Foram manifestações de um Espírito que se diverte um pouco com os moradores.
 
2. Há alguém, na casa, que dê motivo a essas manifestações?
— Elas são sempre provocadas pela presença de uma pessoa detestada. O Espírito perturbador se aborrece com o habitante do lugar em que ele se encontra e quer pregar-lhe algumas peças ou fazê-lo mudar-se.
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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Os 10 maiores crimes contra a humanidade

10. Hererós e Namaquas (1904-1907):



Vítimas 65 mil Hererós e 10 mil Namaquas – autora: Alemanha
Foi o primeiro genocídio do século 20, na região onde hoje fica a Namíbia. Os poucos que não foram expulsos para o deserto de Kalahari acabaram nos campos de concentração, identificados por números e obrigados a trabalhar até a morte. Metade dos namaquas e 80% dos hererós foram mortos (os judeus perderam cerca de 35% de seu povo durante o massacre nazista). Um século depois, os alemães pediram desculpas, mas não ofereceram nenhuma compensação. Os alemães ainda envenenavam os poços pelo deserto. Anos depois, ossadas foram achadas em buracos – as pessoas cavavam com as próprias mãos em busca de água.


9. Terror no Timor Leste (1975-1999):

Vítimas 150 mil timorenses – autora: Indonésia
Quando a ex-colônia portuguesa no sudeste da Ásia foi ocupada pela Indonésia, experimentou o inferno: plantações foram queimadas com napalm e seus reservatórios de água foram envenenados. E cerca de 20 mil pessoas “desapareceram”. Mesmo em protestos pacíficos, a repressão era brutal. Em 1991, 400 estudantes foram fuzilados em um cemitério por causa de uma passeata, diante de jornalistas do mundo inteiro. Em 1999, antes de sair do Timormilícias indonésias mataram 61 pessoas que estavam escondidas numa igreja. A atrocidade ficou conhecida como Massacre de Liquiçá.
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