Um
livro recém-lançado na Alemanha, do escritor Norman Ohler, revela que
os soldados de Hitler estavam sob efeito de drogas quando invadiam
países como França e Polônia. De acordo com o livro “In der totale
rausch” (algo como “totalmente adrenalizados”, em tradução livre),
durante essas invasões as tropas nazistas consumiam uma versão antiga de
metanfetamina.
A droga, que na época foi divulgada para os soldados como uma pílula desenvolvida para combater o estresse, mantinha os combatentes acordados, sentindo-se eufóricos e invencíveis. “No começo, o exército não sabia que o Pervitin [como ela foi batizada] era uma droga. Soldados pensaram que era como beber café”, explicou o escritor, que passou meses pesquisando arquivos militares americanos e alemães.
A droga, que na época foi divulgada para os soldados como uma pílula desenvolvida para combater o estresse, mantinha os combatentes acordados, sentindo-se eufóricos e invencíveis. “No começo, o exército não sabia que o Pervitin [como ela foi batizada] era uma droga. Soldados pensaram que era como beber café”, explicou o escritor, que passou meses pesquisando arquivos militares americanos e alemães.
O
livro revela, porém, que os líderes nazistas sabiam muito bem dos
efeitos da droga e como isso podia ser aproveitado nas zonas de combate.
Após testarem o uso dela em 1939, na invasão da Polônia, as forças
alemãs encomendaram incríveis 35 milhões de cartelas da droga antes de
avançar em direção à França, em 1940.
A campanha francesa se mostrou fulminante, conquistando uma grande parte do território invadido em apenas quatro dias. O livro deixa claro que o Pervitin teve um papel fundamental nessa fase da Segunda Guerra, mantendo os soldados empolgados, sempre dispostos a lutar.
Agora, historiadores dizem que as revelações podem alterar os livros sobre a guerra. "Saber que a blitzkrieg foi uma guerra movida por drogas desbanca a teoria de que o exército alemão estava limpo", diz o historiador germânico Hans Mommsen.
A campanha francesa se mostrou fulminante, conquistando uma grande parte do território invadido em apenas quatro dias. O livro deixa claro que o Pervitin teve um papel fundamental nessa fase da Segunda Guerra, mantendo os soldados empolgados, sempre dispostos a lutar.
Agora, historiadores dizem que as revelações podem alterar os livros sobre a guerra. "Saber que a blitzkrieg foi uma guerra movida por drogas desbanca a teoria de que o exército alemão estava limpo", diz o historiador germânico Hans Mommsen.