Deus condenaria você a eternidade no inferno?

Seria possivel o Deus que Jesus apresentou a humanidade , o que perdoa e ama seus filhos condena-los a eternidade no inferno?
A ETERNIDADE, não são 100 anos ou 1000 ou ainda 1 trilhão é simplismente infindável, as pessoas perdem essa noção do que é a ETERNIDADE. Vou exemplificar o por que a pena eterna não é justificavel.
Seria justo dizer que alguem que durante 10 SEGUNDOS , isso mesmo eu disse 10 segundos, errou ,deveria pagar por esse erro por toda a vida? isso seria justo julgar alguem por causa de 10 segundos?. Pois é, isso é o que nossa vida de 90 anos na terra vai parecer , quando você estiver a 1 BILHÃO de anos no inferno sofrendo , ou seja depois de 1 BILHÃO de anos vc não se lembrará dos 90 anos que vc passou na terra seja como for, sendo bom ou mau, ou sera que vc se lembra o que vc fez por exemplo nos primeiros 10 segundos de 2004?!.Deus seria assim tao injusto ? nos condenar para sempre? e os povos do mundo que nem sequer conhecem o cristianismo, estão automaticamente condenados? e as pessoas que não tem pai nem mãe e não foram educados pra saber o que é certo ou errado e morrem cedo aos 9 ,10 anos de idade sem ter a chance nem sequer de saberem o que é a vida? seriam todos condenados?, acho que NÃO , o Deus de Jesus não seria tão injusto a tal ponto.
Talvez seja por essas idéias equivocadas que existam tantos ateus. São ideias complicadas de aceitar.

Segue agora um texto encontrado na internet:

Considerar a existência de penas eternas ofende ao bom senso e ao nosso entendimento de Deus todo bondade, justiça e misericórdia. Neste mesmo diapasão são as palavras de Santo Agostinho, ao responder à questão 1009 de “O Livro dos Espíritos” [2]: “Interrogai o vosso bom-senso, a vossa razão e perguntai-lhes se uma condenação perpétua, motivada por alguns momentos de erro, não seria a negação da bondade de Deus. Que é, com efeito, a duração da vida, ainda quando de cem anos, em face da eternidade? Eternidade! Compreendeis bem esta palavra? Sofrimentos, torturas sem-fim, sem esperanças, por causa de algumas faltas! O vosso juízo não repele semelhante ideia? Que os antigos tenham considerado o Senhor do Universo um Deus terrível, cioso e vingativo, concebe-se. Na ignorância em que se achavam, atribuíam à divindade as paixões dos homens. Esse, todavia, não é o Deus dos cristãos, que classifica como virtudes primordiais o amor, a caridade, a misericórdia, o esquecimento das ofensas. Poderia ele carecer das qualidades, cuja posse prescreve, como um dever, às suas criaturas? Não haverá contradição em se lhe atribuir a bondade infinita e a vingança também infinita? Dizeis que, acima de tudo, ele é justo e que o homem não lhe compreende a justiça. Mas, a justiça não exclui a bondade e ele não seria bom, se condenasse a eternas e horríveis penas a maioria das suas criaturas. Teria o direito de fazer da justiça uma obrigação para seus filhos, se lhes não desse meio de compreendê-la? Aliás, no fazer que a duração das penas dependa dos esforços do culpado não está toda a sublimidade da justiça unida à bondade? Aí é que se encontra a verdade desta sentença: ‘A cada um segundo as suas obras.’”

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