Provavelmente você já ouviu falar nos “Evangelhos Apócrifos”. Mas que significado tem a palavra “apócrifo”? Apócrifos são chamados os livros que apesar de atribuídos a um autor sagrado, não são aceitos como canônicos. E qual o exato significado da palavra “canônico”? A palavra deriva de “Cânon”, que é o catálogo de Livros Sagrados admitidos pela Igreja Católica.
Sendo assim, que critério a Igreja Católica se utilizou para decidir se um livro, supostamente escrito por um autor sagrado, tem caráter apócrifo ou canônico?
Quando exploramos o assunto, vemos que a “escolha” é feita pela fé, para não dizer conveniência. Os Livros Canônicos são os livros escritos por inspiração Divina. Mas de que forma podem saber quais foram e quais não foram inspirados por Deus?
O que é ainda mais interessante neste assunto é que a própria Igreja reconhece que boa parte desses Evangelhos Apócrifos foram elaborados por autores sagrados. Por que então não são incluídos na “categoria” bíblica? E o que é mais estranho, por que foram perseguidos e condenados durante séculos?
Com o passar dos séculos, o termo Apócrifo foi ganhando outros significados. Na antiguidade, designava obras de uso exclusivo de seitas ou escolhas iniciáticas de mistério. Mais tarde adquiriu o significado de livro de origem duvidosa, ou, segundo o Médio Dicionário Aurélio: “Diz-se obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou.”
É certo que deve ser muito difícil para a Igreja separar os textos que relatam os fatos da Vida e Obra do Mestre Jesus dos que contam histórias sem autenticidade. Porém, a própria Instituição reconhece hoje em dia o valor de algumas destas obras, ou Evangelhos Apócrifos, os quais nos contam algumas passagens da Natividade, Infância e pregação do Avatar e sua progenitora.
Hoje, a Igreja Católica reconhece como parte da tradição, os Evangelhos Apócrifos de Tiago, Matheus, O Livro sobre a Natividade de Maria, o Evangelho de Pedro e o Armênio e Árabe da Infância de Jesus, além dos evangelhistas “aceitos”.
A maior parte destes textos apareceu nos séculos II e IV e atualmente são considerados “apócrifos”. Na realidade, a única diferença entre eles e os quatro Evangelhos Canônicos resume-se ao fato de que “não foram inspirados por Deus”.
Estes Evangelhos considerados apócrifos foram publicados ao mesmo tempo que os que passam por canônicos, foram recebidos com igual respeito e idêntica confiança e, ainda, sendo citados preferencialmente nos primeiros séculos. Logo, o mesmo motivo que pesa em favor da autenticidade de uns, pesa também a favor de outros. No entanto, somente quatro são aceitos “oficialmente”. De onde os homens buscaram a prova de que estes últimos foram “divinamente inspirados”?
A admissão exclusiva dos quatro Evangelhos hoje aceitos se deu no século IV, no ano de 325 d.C., por ocasião do Concílio de Nicéia e depois referenciado em 363 d.C., no de Laodicéia, como nos é contado por Hollbach, no prólogo de sua ”História Crítica de Jesus Cristo”. No entanto, Irineu, que morrera mais ou menos no ano 200, já expressava sua preferência pelos quatro Evangelhos hoje aceitos como canônicos:
“O Evangelho é a coluna da Igreja, a Igreja extende-se pelo mundo todo, o mundo tem quatro regiôes e, portanto, convém que existam quatro Evangelhos...”
e mais:
“O Evangelho é o sopro ou vento divino da Vida para os homens e, como temos quatro ventos cardeais, necessitamos de quatro Evangelhos...”
e ainda:
“O Verbo criador do Universo reina e brilha sobre os querubins, os querubins tem quatro formas, e por isso o Verbo nos obsequiou com quatro Evangelhos...”
É com base nisso, que a Santíssima Igreja escolheu e separou os quatro Evangelhos hoje aceitos como divinamente inspirados, dos apócrifos?
Devemos lembrar que como Instituição, a Igreja tem seus erros e acertos pois apesar de ter os olhos do Senhor, é controlado por humanos. Portanto não nos esqueçamos que os Evangelhos Apócrifos, ou não aceitos, assim foram rotulados por humanos como nós, que enquanto nessa condição, incorrem em erros, ou os padres e bispos estão livres de erros?
Sendo assim, que critério a Igreja Católica se utilizou para decidir se um livro, supostamente escrito por um autor sagrado, tem caráter apócrifo ou canônico?
Quando exploramos o assunto, vemos que a “escolha” é feita pela fé, para não dizer conveniência. Os Livros Canônicos são os livros escritos por inspiração Divina. Mas de que forma podem saber quais foram e quais não foram inspirados por Deus?
O que é ainda mais interessante neste assunto é que a própria Igreja reconhece que boa parte desses Evangelhos Apócrifos foram elaborados por autores sagrados. Por que então não são incluídos na “categoria” bíblica? E o que é mais estranho, por que foram perseguidos e condenados durante séculos?
Com o passar dos séculos, o termo Apócrifo foi ganhando outros significados. Na antiguidade, designava obras de uso exclusivo de seitas ou escolhas iniciáticas de mistério. Mais tarde adquiriu o significado de livro de origem duvidosa, ou, segundo o Médio Dicionário Aurélio: “Diz-se obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou.”
É certo que deve ser muito difícil para a Igreja separar os textos que relatam os fatos da Vida e Obra do Mestre Jesus dos que contam histórias sem autenticidade. Porém, a própria Instituição reconhece hoje em dia o valor de algumas destas obras, ou Evangelhos Apócrifos, os quais nos contam algumas passagens da Natividade, Infância e pregação do Avatar e sua progenitora.
Hoje, a Igreja Católica reconhece como parte da tradição, os Evangelhos Apócrifos de Tiago, Matheus, O Livro sobre a Natividade de Maria, o Evangelho de Pedro e o Armênio e Árabe da Infância de Jesus, além dos evangelhistas “aceitos”.
A maior parte destes textos apareceu nos séculos II e IV e atualmente são considerados “apócrifos”. Na realidade, a única diferença entre eles e os quatro Evangelhos Canônicos resume-se ao fato de que “não foram inspirados por Deus”.
Estes Evangelhos considerados apócrifos foram publicados ao mesmo tempo que os que passam por canônicos, foram recebidos com igual respeito e idêntica confiança e, ainda, sendo citados preferencialmente nos primeiros séculos. Logo, o mesmo motivo que pesa em favor da autenticidade de uns, pesa também a favor de outros. No entanto, somente quatro são aceitos “oficialmente”. De onde os homens buscaram a prova de que estes últimos foram “divinamente inspirados”?
A admissão exclusiva dos quatro Evangelhos hoje aceitos se deu no século IV, no ano de 325 d.C., por ocasião do Concílio de Nicéia e depois referenciado em 363 d.C., no de Laodicéia, como nos é contado por Hollbach, no prólogo de sua ”História Crítica de Jesus Cristo”. No entanto, Irineu, que morrera mais ou menos no ano 200, já expressava sua preferência pelos quatro Evangelhos hoje aceitos como canônicos:
“O Evangelho é a coluna da Igreja, a Igreja extende-se pelo mundo todo, o mundo tem quatro regiôes e, portanto, convém que existam quatro Evangelhos...”
e mais:
“O Evangelho é o sopro ou vento divino da Vida para os homens e, como temos quatro ventos cardeais, necessitamos de quatro Evangelhos...”
e ainda:
“O Verbo criador do Universo reina e brilha sobre os querubins, os querubins tem quatro formas, e por isso o Verbo nos obsequiou com quatro Evangelhos...”
É com base nisso, que a Santíssima Igreja escolheu e separou os quatro Evangelhos hoje aceitos como divinamente inspirados, dos apócrifos?
Devemos lembrar que como Instituição, a Igreja tem seus erros e acertos pois apesar de ter os olhos do Senhor, é controlado por humanos. Portanto não nos esqueçamos que os Evangelhos Apócrifos, ou não aceitos, assim foram rotulados por humanos como nós, que enquanto nessa condição, incorrem em erros, ou os padres e bispos estão livres de erros?
Fonte: http://www.acasicos.com.br
Matéria vista no site: http://aquariuspage.blogspot.com
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